Como os pensamentos - sons de sereias
Ecoam como sirenes - meus pés
se ordenam em passos - vozes, revés
Vezes; vezes passos - pelos que à meia
Luz passam: isto sim uma lauta ceia,
Pensei - só as palavras mais e até;
Perdi o aceno, o homem entrou na Sé.
A alteridade e a alma meneia.
Pus-me a falar - o choro dos chacais
Do homem, o choro do homem -, faz
Só um instante, comigo mesmo
- Vermelho, pulso, verde -, se, de fato,
O tempo passa. Respondeu o eu cognato:
"Impossível". - Começou a água a esmo.
Chuva...
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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Um comentário:
Poema-ficção! demais demais
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