terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cabais acabados

A consagração de todos os versos são ninguém
A percepção são simetrias comedidas de acontecer,
crimes fugazes, cores fúteis no jardim
A verdade são pinceladas cegas e alheias na paisagem,
certezas diante do passado, padrões viciados
O vento são ornatos podres, flores fúteis,
o tempo mentindo passar nas perfeições do desgaste,
feições figuradas, retratos falados do destino
O futuro são frustrações na vitrine, vitrines vazias;
as frustrações são o estar vazia, vazias, de vitrines
O movimento são incertezas palpáveis, pálatos embotados
o perder-se, inconformidades em ato para lugar nenhum
O fim são sutilezas súbitas, continuidades impossíveis,
nexos implausiveis de esperança, lapsos de consciência,
lapsos de consqüência, desmaios repentinos em mudanças...

2 comentários:

João Medeiros disse...

há um certo tempo que sinto uma mudança de direção... simplesmente demais.

fabiana disse...

Concordo: demais.