sexta-feira, 13 de março de 2009

Laguna

Amanhã, de hoje a noite em plena,
será que mesmo a lua vale à pena?
Será que as sombras sobrevivem
mesmo no esmo do escuro?
O pouco sentido que persiste,
posso dizer que a luz existe, intensa,
numa guimba de palavra...
Mas e quanto a iluminar?
Não se pode ver uma sombra desmanchar.

Pressinto, a parede consente me impedir.
Peço, prece, mas nada parece no escuro,
nem um grito aparece no escuro...
Nenhum.

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