Passeio no escuro o prazer do difícil
Incêndio, é claro, ponteio do ofício
'Té incensa de luz - saboreio ser tudo
Licença sou, será?, certeiro um intruso.
Convida-me um breu, branco e me dissolvo
Te confundo cor no castiçal, revolvo
Meia volta de mim, eu que o diga
Que te alcanço mesmo estando refletida.
Irreflito pois tudo há apesar
A cicatriz é ato reflexo do dia
E o que pede o escuro é poder adiar.
Há dias, e já que mesmo a luz esfria,
Sintoma da noite, posso perguntar:
Que mal há em ceder a uma alegoria?
terça-feira, 14 de julho de 2009
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3 comentários:
lá vem o "nenhum" iaehhihAIUHEIuhaeiuhaiuEHaauhie, enfim o q fazer?
Não, há mal nenhum em ceder à alegoria, Pedro.
Beijos,
Carol
isso dá uma bela música.
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