terça-feira, 29 de setembro de 2009

Me vou banhar vestido em verso
varandas da vontade,
vendar a lua gar algum.

Como extremista da noite,
me vão fechar os olhos
tramando escuro com o tempo e todo
todos antecipados rabiscos na retina alguma.

Na posição ambígua dos princípios
eu devo por diferentes direções,
paixões passivamente,
caminhos excessivamente nenhum.

Gastos nas quinas do pretexto,
ilumina-se estreito e somos par,
sem mais nem menos.

5 comentários:

Carolina disse...

Lindo poema, Roni. Por mais que escreva, que sejam frases soltas, não viva passivamente qualquer paixão que for.

João Medeiros disse...

soltas? estranho; só vejo frases entrelaçadas

Carolina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carolina disse...

Não disse que estas frases estão soltas.

Quis dizer para deixar as paixões passivas apenas para os poemas, as músicas, as prosas ou as frases soltas que sejam, não me interessa o que, mas nunca para a vida da gente.

João Medeiros disse...

hummmmmmmmmmmmmmm
tendi xD