Na moldura evidente de você,
sou a circunstância da sombra,
incerteza em alto-relevo do grito.
Você estréia intrusa na cabeceira,
mas eu te estive esperando no porta-retrato,
desperta silhuetada na porta,
já que é meio noite.
Nos cômodos fluentes no silêncio,
nos trejeitos do contraste
e no idioma dos espelhos,
te espero na platéia dos meus lábios relidos.
Fechem as cortinas.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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4 comentários:
!
absolutamente cortinas aiuehaiue
sabe com é bicho... essa palha de diamante
Acho que, agora sim, absorvi o significado e o sentimento de:
"te espero na platéia dos meus lábios relidos."
Belo... Belo...
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