terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Poesia de rapina (poemapolaróide)

violado, vem, de verso e se verseja
em veja bem o foco fora de foto
faz por onde eu estive mais de bandeja
do que se por bancarrota eu estive roto

rua, raio, e trempestarde me proteja
se em minh'alma o destino estiver à venda
a troco de nada no altar da igreja
lá entre nós, eu não me esqueço da renda

sou um sempre transeunte qualquer em nós
rói-se rápido eu vivo derrente à sina
sim-milar de raspão que você nos vemos

assoprado palha estamos em ruína
se na valha destroços demais nem menos
se não calha sermos restos de rapina

2 comentários:

João Medeiros disse...

acreadeço

zAy disse...

Tá feito. Na valha te roubei "a sina".