Dei-me por conta na subtração de tudo, inusitadamente
existi por cócegas vazado de luz
Fiz-me potável quando derramado,
por entre meus dedos,
deixei-me por deitado poça
depois
, vontademente
Desde-me por desalinhado com o tempo
por enquanto
Estive paramentado susto no perigo, pouco, pranto,
fui pacto do espanto
entre a necessidade de engolir o choro e perguntar por quê
pára.
Projetei-me para fora na esperança de estar vazio:
rachei-me por vidraça e
fui pisoteado feito tapeçaria barata
Fantasiei-me por nova dor e me travesti por verso
no anteparo das sensações
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
somedobro
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