terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mas pôr que não caiba favor,
me tenha por hábito quem ama!...
S'é que da malícia do encontro
é surpresa que vingou.

Que me intérprete despido meu
soluço é vacilo
e anseio
toda crença seja certeza figurada
e mesmo, qualquer
disfarce fácil
- vícios por necessida
-de comprazer da se
-de irmanar da sombra.

Eis que eu, púlpito de diante,
em lugar algum que desconheço.
Expirado, menos que arfante, inspirando,
fiz asfixia por almejo
que a poesia é último sopro
guardado
por engolir.

Um comentário:

Carolina disse...

Bem você, como sempre.
Saudades de Pedro Braga.
Beijos