Me tem a poesia por soluço íntimo
E um poema é pouco mais que um copo d'água.
Se a sede me calha um susto, cai-se e eu rimo,
Se o riso falha, faz-se um pouco de mágoa.
Me tenho poeta por soluço inteiro
Estou-me pra dentro, garganta pra fora.
Dos gestos de querer, a poesia é o primeiro
praticamente não sei o quê agora.
Me ignora a vida poeta por inércia
do destino ou por teimosia verbal.
Malabares do mundo, mal sei o quê
Me inundo de tudo - tapetes da pérsia,
pios, rios e janeiros de areal:
qualquer palavra que me dê de beber...
domingo, 18 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
GEEEENNNNIIIIAAAALLLL esse
pois eh bicho...
Postar um comentário