sábado, 8 de maio de 2010

Poema de ocasião ou, simplesmente, grito (ocasopoesia

e que se contorce cair palavra pelas beiradas,
berlindas de razão (era só
pra dizer só você
que você está linda hoje)
nos vultos do verbo, nos opacos nós do sentido
nós opacos há pouco,
mê dê um beijo e o ensejo
que é você sou eu estar aqui
e ali
ao mesmo tempo,
na trama do teu vestido
na teima que me tira o verso,
na mentira das ocasiões
- vamos celebrar qualquer coisa
que não seja)

6 comentários:

zAy disse...

Ocasionalmente foda.

Li disse...

chip eu diria que você é um grande poeta, mas o ferreira gullar já disse.

João Medeiros disse...

....e pôs o mundo na linguagem

Natália disse...

Olá!

Passando por aqui para retribuir a visita que fez em meu blog há algum tempo atrás.
Ele voltou a ativa!!! Volte lá mais vezes...

Saudações!!!

Leco Silva disse...

Fiquei (numa palavra pequena que pode dizer muito) contente com teu comentário. Sinceramente. Vim aqui e fiz questão de ler e me surpreender positivamente com tua escrita. Tua versada é incomum, eu diria, e mesmo assim segue em frente com uma fluência muito boa. Resumindo: gostei! *rs*

Um abraço!
Ando meio em pausa, lá no É terno amar, porque estou compilando textos que virão a ser os próximos registros na BN. Então tu imagina, eu pelo menos escrevo em guardanapo, marcador de página, mil cadernos etc. *rs* Além disso, vou montar um outro blog, sobre literatura e outras cositas mas chamado Papo de Vendedor, pois trabalho como livreiro. Então é isso, mas sempre passe quando der vontade. Farei o mesmo por aqui.

Julia Mauro disse...

Gostei daqui e de como escreve!
Voltarei sempre ^^