sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

vou contar até 3

a noite claro caro quase escuro como encaro meu rosto entreposto atraso e azo de esquecer
o tempo me saliva na boca,
o deserto me sopra nos sonhos,
a alma me coça nos olhos
o tempo-cócega é imaginar uma ampulheta como jacuzzi

Um comentário:

João Medeiros disse...

me parece difícil não pensar em espuma