quarta-feira, 29 de julho de 2009

Novembro (mês e meio)

Espere-me menos álibi do que agora
Manejo a precisão como desmando litúrgica mania de silêncio
e é só.
Estamos quites, eu-recíproco, esperdoado.

Estou em aberto para que se deu e reveio, vez de quando
o invejo vizinhança paro mar.

Cai-me de colo relembrança,
em braço, enlaço de pranto,
me parto, me tanto.
Sobreacordo trajado outro,
figurado cor na tua predileção
pairando perfume por não-sei-que notas
- dissolvido verde por não-sei-o-quê.

E meio.

Dá-se por descansada, outra ferida,
e tresfinjo malha pelo frio, imaginado.
Confundo mais com brisa, o ar ainda pouco viscoso para música;
a chuva impropério pra molhar.

Permeio.

Retoco-te a exageros, descanso
sigo descorrendo sobre-me,
arrimo repetindo.
Sou canhoto com a alma e
destro por interesse.

Um comentário:

João Medeiros disse...

christmas time is almost here