sábado, 8 de agosto de 2009

A morte para além-luar (dança lírica)

o silêncio erotizado da noite
é suborno e lua meia e dança
doa que a dor feito adorno cansa
se alcança equilíbrio limiar ferida

e o prazer do grito é súplica fingida
fira trança fuga flor e o tempo pinga
verde em vazio soa vozes de restinga
com que sombra se conjuga outra pessoa

em parte-se sempre e entre ressoa
rés, pés. teu corpo lagoa com a lua
debaixo de uma sacada algo crua

creia, amor teia, de mais sentimento
braços de alcateia que crimes lentos
cumpro e calo palmo a calmo o que foi-te

3 comentários:

João Medeiros disse...

só no soneto..

João Medeiros disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Medeiros disse...

(poème dansé) xD