Por fora das luzes em que é noite adentro
por aí afora, pareço pouco uma minoria conveniente com os minutos
Sinto um abandono de esquina pra depois,
as conversas-fora transcritas corredores na paisagem,
na dramaticidade e paz acolhedores de não saber por acaso.
Revolta em mim o transe quase espontâneo de dormir,
o trânsito tardio de poder ser ainda, o adereço de realidade suplicada em pálpebras,
e meio como que diante das coisas de novo eu hesito viver como se deixa seguir, sem porquê pára.
Careço de graça na violência de existir,
murro involuntário de saber porquê,
e hoje me faço chorar quase de cor por detrás do rosto.
Socorro por todas as dúvidas - só eu sei o que é estar só.
Eu imaginei todas as fronteiras para ser soberano,
memorizei as sobras de vida,
e como se colore um desenho
eu repito os dias mais por necessidade do que capricho.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
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2 comentários:
Você anda tão produtivo ultimamente... Estou adorando!
re
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