Se admito a ficção no elevador, me deixe nos céus - sou célebre nos corredores, príncipe do pormenor no papel-de-parede, arcanjo para os íntimos sou eu somente.
Deixo a desejar por estrelas cadentes no teto, fosforescentes para os desavisados, sintéticas para os sonhadores
Desfio enredos nas persianas; tenho olheiras por excesso de realidade, e não por falta de sono.
(blecaute)
Se as lamparinas são oásis do dia, nos resta desertificar à noite, descampado qual-o-quê das horas.
Me confesso ao interruptor como quem suplica dormir.
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3 comentários:
lótuseria bicho
Isso não foi uma poesia, foi uma profecia!
Ó o blecaute aí...
"Me confesso ao interruptor como quem suplica dormir. "
isso é simplesmente demais, chip.
talitastt@hotmail.com
me adiciona nesse tal de msn!
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