domingo, 23 de outubro de 2011

Não me pergunte o porquê da saudade
ou a medida da ausência,

vamos nos banhar de segredos e
desaparecer na neblina,
contornar a chuva
pelos dias de sol.

Não me pergunte pra onde estamos indo,
vamos dividir o guarda-chuva,
vamos colorir o teto com as nossas constelações favoritas,
eu posso desenhar o mundo no chão se estivermos no deserto
e te cobrir nas noites de inverno.

Na falta de sorte
eu
posso ser um dado viciado.

Um comentário:

João Medeiros disse...

porra é só nobreza, o poema de amor