Não me pergunte o porquê da saudade
ou a medida da ausência,
vamos nos banhar de segredos e
desaparecer na neblina,
contornar a chuva
pelos dias de sol.
Não me pergunte pra onde estamos indo,
vamos dividir o guarda-chuva,
vamos colorir o teto com as nossas constelações favoritas,
eu posso desenhar o mundo no chão se estivermos no deserto
e te cobrir nas noites de inverno.
Na falta de sorte
eu
posso ser um dado viciado.
domingo, 23 de outubro de 2011
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Um comentário:
porra é só nobreza, o poema de amor
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